Analisando a situação ambiental do município de Planalto tomando como base a pontuação obtida sobre as 10 (dez) diretivas ambientais propostas pelo Programa Estadual Município VerdeAzul, conclui-se que a muito que se fazer.
Diante dessa realidade, buscando melhorar a pontuação do município que hoje é de 37,66 ocupando a 480º posição entre os 565 municípios avaliados e visando normatizar e licenciar impactos ambientais no âmbito municipal, nesta quinta-feira 13/05/2010, o Prefeito de Planalto, Silvio César Moreira Chaves no uso de suas atribuições sancionou a Lei 024 criando o Departamento de Meio Ambiente de Planalto (DMA).
Para o Engenheiro Florestal Douglas de Souza Paula, a criação do “DMA” é apenas o primeiro passo, pois para que o município obtenha o selo de “Município VerdeAzul” é necessário uma pontuação superior a 80 (oitenta) pontos, isso se torna possível cumprindo as exigências pré-estabelecidas para cada diretiva (Esgoto Tratado, Lixo Mínimo, Mata Ciliar, Arborização Urbana, Educação Ambiental, Habitação Sustentável, Uso da Água, Poluição do Ar, Estrutura Ambiental e Conselho de Meio Ambiente).
Segundo o Governo do Estado, os municípios que obtiverem o selo de “município VerdeAzul” terão prioridades na obtenção de recursos.
O blog foi criado com o objetivo de disseminar as ações ambientais desenvolvidas no município,demonstrando a importância da gestão e dos investimentos no meio ambiente.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Em busca da Certificação Ambiental Prefeito de Planalto sanciona Lei que cria o Departamento de Meio Ambiente
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Os animais pedem socorro nas rodovias
O Brasil possui uma das maiores biodiversidades de fauna e flora do planeta. Porém, dados revelam que as mortes por atropelamento são consideradas hoje a segunda maior causa de perda da biodiversidade da fauna em todo o mundo, ficando atrás apenas da fragmentação dos ambientes naturais.Estradas são importantes para levar desenvolvimento ao País, mas precisam ser planejadas, levando em conta o grande impacto ambiental que causam.
O problema de atropelamento de animais silvestres parece fazer parte de todas as rodovias do país, as vítimas são tamanduás, tatus, capivaras, cobras, pássaros, cervos e até animais raros ou em extinção, como o lobo-guará. "É uma tragédia silenciosa, da qual a maioria das pessoas nunca ouve falar".
No dia 08/05/2010, o Eng. Florestal Douglas de Souza Paula pode comprovar essa triste realidade quando se deparou com Tamanduá bandeira morto no acostamento da estrada SP-425 que liga o Município de Planalto/SP a rodovia Assis Chateaubriand, segundo o Eng. ao observar a paisagem ao redor notou que se tratava de uma área cultivada com cana-de-açúcar no qual havia ocorrido a queima da palha, porém esse animal em especifico não apresentava sinais de queimaduras.
Especialistas relatam que os Tamanduás quando são ameaçados por algum predador, eles põem-se de pé e abrem os braços apresentando as enormes garras que intimidam e afugentam os predadores. Mas infelizmente essa estratégia de defesa que funciona muito bem contra seus inimigos naturais nada podem fazer contra um adversário tão implacável e tão mortal como um carro ou caminhão.
Muitos propõem a construção de túneis sob as rodovias como medida mitigadora, acreditando que os animais terão noção do perigo e disciplina para usar estas passagens.
No entanto antes de se propor qualquer medida buscando reduzir os impactos dos atropelamentos sobre as populações de animais silvestres são necessários alguns estudos prévios, como verificar quais espécies de animais e os pontos de maior incidência. A partir daí, fica mais fácil determinar qual metodologia será utilizada e em que local ela deverá ser implantada.
Levantamentos realizados nas rodovias brasileiras apontam que a melhor solução é a colocação de placas informativas sobre a incidência de atropelamentos e uma campanha educativa dos motoristas além de manter a vegetação do acostamento baixa para melhorar as condições de visibilidade.
Essas ações são de responsabilidade dos órgãos públicos, porém não terão o efeito desejado se não forem associadas a um amplo trabalho de conscientização dos condutores de veículos para que esses obedeçam às regras de trânsito, principalmente, no que diz respeito aos limites de velocidade.
Reduzir o número de atropelamentos de animais silvestres nas nossas estradas é uma obrigação de todos nós !!!
terça-feira, 4 de maio de 2010
Lazer ou Degradação? (Córrego Caidô)
Essa realidade tem despertando nas pessoas a busca por momentos diferentes onde possam desfrutar de ambientes que ainda não foram destruídos que lhes propiciem descanso e diversão.
No dia 03/05/2010 o Engenheiro Florestal Douglas de Souza Paula por mera curiosidade foi até o Córrego Caidô localizado na divisa entre o município de Planalto e Turiúba. O córrego trata-se de uma área de preservação permanente protegida por lei.
Segundo o Eng. Florestal, o local é bastante freqüentado no verão pela população da região.
As observações feitas demonstraram que as pessoas estão agredindo severamente o ambiente local, provocando mudanças em suas paisagens e causando uma enorme perturbação visual devido à grande quantidade de lixo descartada aleatoriamente. Diversos matériais foram encontrados, como, sacolas plásticas, latas de cerveja, garrafas pets entre muitos outros, causando enorme preocupação por possuírem duas características: flutuam muito fácil podendo se dispersar para outras áreas desprovidas de poluição e apresentam um tempo de decomposição muito alto.
Os danos ambientais decorrentes do cotidiano das pessoas são, em geral, vistos como pouco expressivos ou totalmente desconsiderados, no entanto, as ações diárias de centenas de pessoas representam uma pressão sobre o meio ambiente, por vez insuportáveis.
É necessário enfatizar que o processo de degradação é passível de controle e/ou reversão, nesse contexto, a educação ambiental surge como um instrumento que possibilita preparar cidadãos mais conscientes de sua relação com a natureza, sendo esta uma alternativa a longo prazo a natureza vai resistindo como pode.
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